sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A volta

A volta

Finalmente após três dias pernoitando no posto de gasolina,(foto) http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?uid=10932769780593617800&pid=1254179621079&aid=1254073745$pid=1254179621079 a Vânia conseguiu uma carona em um caminhão que me levou até Aracaju. Mais um dia de espera em outro posto de gasolina e nada de carona (se fosse uma bela garota acho que seria bem mais fácil). Nesta noite eu dormi no estacionamento do posto de gasolina, dentro de um caminhão baú.
A próxima carona seria em outro caminhão http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?uid=10932769780593617800&pid=1254179621079&aid=1254073745$pid=1254180494066 com destino à uma cidadezinha na Bahia. Logo em seguida, após dormir ao relento, em cima da carroceria do caminhão e com a bike amarrada no pé, eu seguiria em outra carona até outra cidade baiana em uma carreta carregada com tijolos, com direito até à jantar na casa do motorista. A próxima carona seria até Vila Velha, à bordo de um caminhão onde já viajavam um casal e outro rapaz, na verdade eram dois casais, a outra garota viajava sozinha com o motorista em outro caminhão logo atrás... ?? eram todos estudantes de São José dos Campos, estavam de férias e resolveram viajar de carona pelo nordeste.
Desci em Vila Velha onde iria visitar o Luiz Henrique, fiquei ali no domingo quando aproveitei para conhecer o sitio e descansar um pouco. A noite seguinte eu dormiria em um posto de gasolina à beira da estrada novamente à espera de uma carona. Foram mais umas três pequenas caronas pois ao se aproximar da região sul o bicho começava a pegar. Os motoristas desconfiados com a onda de assaltos, torcem o nariz com pedidos de caronas.
O dinheiro já estava no fim mesmo. Eu só comia o necessário para me manter. Estava ansioso e louco de vontade de chegar logo. A cada quilômetro percorrido eu ia imaginando como seria o meu reencontro com a Teté, só pensava nela, estava morrendo de saudades e não via a hora de chegar.
O frio à partir do Rio de Janeiro já era incômodo e não dava mais prá viajar sobre a carroceria dos caminhões, além do vento forte e alguns trechos de chuva, eu ainda não tinha nenhum agasalho para me proteger.
Finalmente chegando à Resende, no estado do Rio, resolvi pegar um ônibus direto prá Santos. A passagem custava R$ 21,00 e eu tinha comigo apenas R$ 23,00 e só. À partir dali nada poderia dar errado, eu só pararia em casa mesmo.
Embarquei às 19:30 hs e após 5 horas e meia de viagem finalmente eu revia minha cidade. A emoção tomava conta de mim e ao mesmo tempo a ansiedade, parecia que o ônibus não andava. A descida da serra foi lenta pois chovia muito. Prá minha felicidade o ônibus seguiria até São Vicente e me deixaria quase na porta de casa. Tive que me torturar com mais algumas horas de espera para ver a Teté. Havia telefonado prá casa onde ela mora e ela já dormia.
Dormi finalmente na minha cama. Acordei cedo e sem tomar café mesmo fui direto ao sonhado reencontro. Chamei-a e fiquei ansiosamente aguardando. Quase não aguentei esperar que ela chegasse até o portão, foi um momento emocionante. Ficamos um longo tempo nos abraçando e após vários beijinhos e abraços pedi à mãe dela que batesse as duas últimas fotos que restavam na máquina. http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?uid=10932769780593617800&pid=1254179621079&aid=1254073745$pid=1254180528751
A Sthefanie ainda estava morrendo de sono, por isso deixei-a voltar prá caminha.
Após o reencontro eu dava por encerrada esta longa aventura, mais do que isso , sinto realizado um grande sonho. Esta viagem serviu para mim como um marco em minha vida, daqui prá frente é começar uma nova etapa e com certeza muito melhor.
Aprendi à conviver com todo tipo de pessoas, conheci muita gente boa, gostaria muito de citar cada uma, mas seria muito difícil.
Mesmo assim deixo aqui registrado meu carinho e um profundo agradecimento a todos e principalmente àqueles, que por força da distância, talvez nunca mais possa reencontrar.
Aloha !
The end.

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