sexta-feira, 2 de outubro de 2009

42º Dia

42º Dia

Acordei bem cedo e mais uma vez decepcionado com o tempo que amanhecia fechado. Comecei a me preparar para a reportagem que acabou não acontecendo por causa da chuva que caía.
Como não tinha nada prá fazer fui telefonar, adivinha prá quem ? Dei azar porque a Teté acabara de sair prá fisioterapia. Dei um tempinho e liguei prá lá. Não conversamos muito pois eu não queria interromper o seu tratamento.
Felizmente o tempo melhorou e o sol apareceu, fui dar uma volta na praia e acabei jogando frescobol com o Silvio, depois terminamos dividindo uma refeição no Bar do Ovidio. Depois do almoço eu pretendia ir para casa ver tv mas acabei mesmo voltando para a praia.
Na noite anterior eu conheci uma garota muito interessante, Cristiane. Fomos á Maceió com o Nanico onde iríamos ao supermercado . Antes o Nanico teria que ir ao Senac onde faria inscrição para um curso de computação. Enquanto ele se virava nós ficamos num boteco em frente. A Cristiane é uma linda morena, de olhos verdes e apesar de ser de São Paulo já possuía um belo sotaque, quase não acreditei que ela era paulista. Aliás era uma cidadã do mundo, pois trabalha na França à bordo de um veleiro e estava no Brasil de férias, viajando.
Eu não havia feito nada à tarde e estava meio entediado, resolvi sair um pouco à noite e fui direto à pracinha on de encontrei o “Trio Elétrico”...Nani, Juliana e Vânia que mais tarde seria reforçado pela Silvie ( ou Biribela). Ficamos zoneando até umas 22:30 hs quando o Frank apareceu com o dominó na mão. O jogo estendeu-se até o começo da madrugada, acabei abandonando o local pois a galera já estava prá lá de bêbada e eu começava a me sentir um pássaro fora do ninho.
Os dias que se seguiram foram praticamente a mesma coisa. O telefone ainda continuou “bom” por alguns dias para deliciamento dos “estrangeiros” que ali se encontravam.
A rotina era quebrada com pequenos passeios à Maceió e algumas atrações turísticas. Conheci também a bela e histórica Marechal Deodoro, muitas igrejas e a casa onde nasceu o famoso Marechal.
A minha estada no Francês se prolongou por mais uns quarenta dias. Eu ainda tinha esperanças de conseguir as peças da bike junto à Caloi, mas isso só aconteceria após o meu retorno à Santos.
Neste tempo que permaneci alí, deu prá conhecer muita gente. Locais e “estrangeiros”. Eu acabei hospedado na casa do Nanico e de vez em quando dava uma força na embalagem das parafinas, geralmente durante o dia.
Os dias eram praticamente iguais, o sol após alguns dias apareceu de verdade e aí o bicho pegou, era praia o dia inteiro, muita água de coco, mulher bonita e liberdade, muita liberdade.
A única coisa ruim era a distância que me separava da Sthefanie pois depois que consertara, o telefone ficou mais difícil o nosso contato. Em alguns dias eu recebi uma carta dela, fiquei muito emocionado e tive que me esconder no quarto.
Após a bela temporada de férias o dinheiro começou a faltar e tive que preparar a volta para casa. A temporada de férias começava e a casa do Nanico receberia outros hóspedes (amigos da Adriana) e eu teria que procurar outro lugar para ficar (acabou a mordomia). Fiquei uns dias na casa do Sérgio (Tortuga) com quem tinha feito amizade através do frescobol e finalmente alguns dias mais na pousada do “seo” Zequinha.
Dali eu só sairia para o posto de gasolina existente no trevo de acesso á praia http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?uid=10932769780593617800&pid=1254179621079&aid=1254073745$pid=1254179621079. Mais três dias ali hospedado à espera de uma carona que me levasse de volta para casa. A Vânia (uma linda galega) gerente do posto de gasolina me deu uma grande força, pena que não deu prá gente ir conhecer a famosa Lagoa Azul, em Marechal Deodoro onde ela morava.
Adorei a minha passagem pelo paraíso. A receptividade dos locais foi muito grande. Se fosse ficar descrevendo cada passagem, levaria um mês escrevendo, todos foram especiais. Até mesmo um figura com quem tive a única desavença (ele ficara com ciúmes por causa da Tatiane, e queria briga à todo custo) coisas da bebida !
Uma lembrança especial para a Adriana, dona da casa onde fiquei hospedado, ao Nanico (meu anfitrião e irmão), e à Jô, que logo na minha chegada tomou a iniciativa de me ajudar, lavando minhas roupas, preparando aquela tão sonhada lasanha e outras comidas deliciosas... saudades de você Jô !

Valeu povo do Francês.

Nenhum comentário:

Postar um comentário