38º Dia
Realmente eu estava com azar. Novamente o dia começou nublado e toda vez que eu acordo e vejo o tempo assim me dá o maior desânimo. Fiquei meio perdido, sem ter o que fazer. Sem dinheiro, não dava nem prá dar uma voltinha. Fiquei jogado até que o tempo melhorou. Deu prá ir à praia mas com o sol meio fraco não deu prá curtir muito.
Depois do almoço o jeito foi se divertir com o telefone. Liguei prá todo mundo outra vez. A Dani não acreditou quando disse que o tempo estava fechado de novo. A Sthefanie se divertiu numa conversa que teve com o Frank. Esse cara é realmente muito louco. É só você imaginar um daqueles californianos legítimos que aparecem na tv. É realmente diversão garantida andar ao lado dele. O cara, por onde passa vai mexendo com todo mundo, não importa se é homem, mulher velho ou criança. É comum vê-lo correndo atrás de algum garoto local ou se metendo em algum jogo ou brincadeira. Também não é à toa toda essa alegria, o Frank tem um bom berço, não trabalha e vive de uma mesada que a mamãe envia todo mês (acho que uns R$ 1.500,00 por mês). Além disso ela passa o dia inteiro com a “mamadeira” na mão. Quando não é a cerveja que está na mão é o “baseado” ou então um Selvagem, bebida muito consumida por aqui. Aliás, achei impressionante o consumo de bebidas, cigarro e “baseado”. A galera passa o dia inteiro tomando cerveja, fumando e “fumando”.
Era lua cheia e começavam os preparativos para o Luau que o Frank e o Ademir iam promover no dia seguinte. Fomos para a praia pegar madeira para a fogueira e aproveitar para fazer um treininho para as pernas.
À noite ficamos rodando pelo Francês que já começava à ficar mais movimentado com a chegada do pessoal para o fim de semana. Paramos no Bar do Ovidio onde ficamos até altas horas, eles bebendo e eu só olhando !
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